Jogos de alto padrão estão chegando ao iPhone 15 Pro – e as consequências são de dar água na boca.

High-end games are coming to the iPhone 15 Pro - and the consequences are mouth-watering.

Jogos de alta qualidade em telefones celulares? Até agora, as chances disso acontecer pareciam muito pequenas devido à ampla gama de hardware com uma incrível quantidade de poder de processamento e o público correspondente fragmentado. Por que tentar portar um jogo como Death Stranding para um telefone se a maioria esmagadora do público não consegue rodá-lo? E será que jogos como Death Stranding realmente funcionam como uma experiência móvel em primeiro lugar? Estamos prestes a descobrir, pois a apresentação da Apple na semana passada revelou dois novos iPhones – o iPhone 15 Pro e o iPhone 15 Pro Max – rodando jogos como Resident Evil 4, Resident Evil Village, Assassin’s Creed Mirage e, sim, Death Stranding.

A Apple diz que isso é possível graças à nova GPU encontrada no seu avançado silício A17 Pro – o primeiro processador de 3nm a chegar a um dispositivo de consumo mainstream. Essa GPU suporta ray tracing acelerado por hardware além de um aumento de 20% no desempenho geral em relação ao seu antecessor. O A17 Pro em geral parece fenomenal, adicionando ainda mais poder de processamento à sua já líder de mercado performance, juntamente com um Engine Neural maior e mais rápido. Recursos acelerados de aprendizado de máquina? Isso será útil para o Metal FX upscaler, que já vimos funcionando no Mac, entregando resultados comparáveis com o líder de mercado Nvidia DLSS.

Outras características da linha iPhone 15 Pro também impressionam, como uma tela com taxa de atualização variável de 120Hz, HDR e uma resolução de tela relativamente gerenciável. Combinado com o upscaling do Metal FX, o A17 Pro deve ser capaz de fornecer um bom nível de poder de processamento por pixel, mantendo uma excelente qualidade de imagem. Este tópico é apenas um dos vários itens abordados no novo DF Direct Weekly, convenientemente postado abaixo para o seu prazer audiovisual.

Além da conversa sobre o iPhone 15 Pro, o DF Direct Weekly #129 aborda o State of Play da semana passada, Nintendo Direct e muito mais.
  • 0:00:00 Introdução
  • 0:01:35 Notícia 01: State of Play de setembro da Sony
  • 0:37:42 Notícia 02: Nintendo Direct de setembro
  • 0:49:58 Notícia 03: Planos de atualização pós-lançamento de Starfield detalhados!
  • 0:55:03 Notícia 04: Horizon Forbidden West será lançado para PC?
  • 0:59:04 Notícia 05: Immortals of Aveum atualizado, desenvolvedor reduz equipe
  • 1:07:16 Notícia 06: iPhone 15 Pro recebe suporte para ray tracing, jogos de alto orçamento
  • 1:15:16 Pergunta 1 de apoiador: Com lançamentos comprometidos como Jedi: Survivor, os publicadores não percebem que estão perdendo vendas? E a Respawn vai desabilitar algumas das reflexões problemáticas do jogo?
  • 1:23:21 Pergunta 2 de apoiador: Vale a pena investir nas versões mais caras de uma determinada placa de vídeo?
  • 1:27:30 Pergunta 3 de apoiador: Qual GPU do passado te deu a sensação de ser um produto de qualidade?
  • 1:31:22 Pergunta 4 de apoiador: É possível que o Switch 2 possa superar as capacidades de ray tracing dos consoles da geração atual?
  • 1:34:25 Pergunta 5 de apoiador: Agora que os rumores do PS5 Pro estão mais fortes, você acha que o console vale a pena?
  • 1:41:11 Pergunta 6 de apoiador: O que está acontecendo nos jogos agora que te deixa feliz?

Portanto, o hardware está lá para fazer o trabalho e, ao definir estritamente esses títulos apenas para o hardware A17 Pro, a Apple estabeleceu requisitos de hardware necessários, sem chance das pessoas comprarem jogos que não podem rodar. A boa notícia é que, à medida que o tempo passa, esses requisitos de hardware gradualmente se tornarão acessíveis para telefones mais baratos e de menor desempenho. O precedente já está estabelecido, já que o iPhone 15 padrão e o iPhone 15 Plus estão rodando o A16 Bionic do carro-chefe iPhone 14 Pro do ano passado.

Em termos de mercado acessível para os desenvolvedores, há mais boas notícias aqui, pois parece que o ecossistema que entregou Resident Evil Village no Mac facilita a portabilidade das versões Mac dos jogos para o iPhone. Ao conseguir trazer jogos caros de desenvolver para o iPhone, os desenvolvedores e publicadores também se beneficiam de um mercado em crescimento proporcionado pelas vendas contínuas de celulares Apple de alto desempenho, ao mesmo tempo que apoiam a plataforma Mac. Um ecossistema mais completo está se desenvolvendo, tornando de repente o desenvolvimento para todos os dispositivos Apple modernos muito mais atraente.

Nós analisamos Resident Evil Village no Mac, uma excelente demonstração do upscaling Metal FX da Apple.

Em termos de empolgação dos consumidores com este anúncio, só posso oferecer evidências anedóticas, mas certamente, em termos das perguntas feitas pelos apoiadores da Digital Foundry no DF Direct Weekly desta semana, este foi de longe o tópico mais popular. Tivemos mais perguntas sobre este anúncio do que sobre o PlayStation State of Play ou o Nintendo Direct.

A pergunta é: o iPhone 15 Pro e Pro Max conseguem proporcionar boas experiências em jogos de alta qualidade? Levando em consideração as resoluções de tela, a escalabilidade do Metal FX e a potência bruta fornecida pelo excepcional Apple Silicon, eu diria que as chances são boas. A única possível complicação está relacionada ao desempenho sustentado. Quanto mais tempo um processador móvel opera em potência máxima, mais quente ele fica, e como os smartphones geralmente não possuem refrigeração ativa, o desempenho diminui. A ideia básica de colocar um telefone em uma capa para protegê-lo não ajuda exatamente na dissipação de calor.

Lembro de uma conversa que tive com a Epic Games sobre o Fortnite rodando no iPhone 10. O chip tinha desempenho para rodar o jogo a 60 quadros por segundo, mas mesmo assim foi limitado a 30fps, para economizar a bateria e garantir que o telefone não superaquecesse. Somente quando surgiram processadores mais rápidos e eficientes, a Epic liberou o desempenho total. Segundo o GameTopic, a limitação de taxa de quadros em 30fps está em vigor pelo menos no Resident Evil Village, e isso faz sentido.

Estamos ansiosos para analisar essa nova onda de jogos quando forem lançados no final deste ano e no início do próximo, desde que possamos obter uma boa saída de vídeo do hardware que não comprometa o desempenho. Mas em um sentido mais geral, seria fantástico adicionar uma nova plataforma à gama de hardware que cobrimos na Digital Foundry.